quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Até encontrar no último suspiro, pra todo sempre vou amar.





Sentimentos...tanta coisa inexplicável, coisas que desconheço. Algumas já ouvi falar, outras nunca imaginei encontrar. Como definir o que sinto se nem ao menos entendo?
As vezes parece que o mundo está acabando e nada mais existe além da batida do meu coração. Me sinto no meio de um deserto escuro, sem vento, totalmente silencioso e a única coisa que exite ali são meus pensamentos.
Outras vezes uma angústia grande toma conta do meu peito e me coloca em dúvidas do que escolher, no que acreditar. Talvez até se confiar.
Me vi em meio a loucura, eu sabia que algo estava pra acontecer. É como se a intuição me guiasse e o tiro foi certeiro. Entrei no meio do olho do furacão, sendo atingida por todos os lados.
Louca? sim, pode me taxar o quanto quiser, mas a fortaleza que está se criando aqui dentro é totalmente nova. Uma coisa que nunca senti, que nunca vi , nem sei se existe assim. Talvez cada pessoa sinta de forma diferente, em intensidades diferentes e isso nunca vai poder ser explicado, mas eu digo que é assim...é tudo pra mim.
Aos poucos foi tomando conta de tudo e no momento em que percebi que poderia não ter mais, o escuro voltou, o silêncio interrompido pelas lágrimas, o choro do bebe que volta com aquela força que tinha ao nascer. Desespero sim, de imaginar o mundo sem tudo o que estava acontecendo e que poderia nunca mais acontecer.
Fui colocada a prova, até que ponto o ser humano é capaz de ir. Vejo todo dia casos passionais que destroem, mas cade o que constrói? Cadê o perdão? O amor livre? Se é amor de verdade, não devemos aprisionar e sim deixar livre para que ele volte por vontade própria.
Um momento de fúria, de raiva, mas não ódio. Me senti frustrada, iludida, enganada...
Queria que aquela escuridão e aquele silêncio fossem eternos, que me levassem para sempre em sua companhia...choro, só as lágrimas salgadas me alimentavam. quando tudo parecia perdido, ouvi outra vez o som do meu coração. Ali estava ainda aquele amor, machucado, mas vivo.
Uma força não sei de onde surgiu, algo que veio bem do fundo, me ajoelhei, apoiando a mão no chão, depois um impulso para ficar de pé. Cambaleei, mas consegui caminhar lentamente, ergui a cabeça ao som do coração machucado e com ele o perdão começou a brotar. A esperança ressurgia a cada passo.
quando os primeiros raios de sol começaram a surgir, vi novamente aquele amor. Estendi as mãos pra agarrar, mas não alcancei. Ainda caminho em direção, tentando segurar, mas agora não para me apoiar e sim dar apoio. O amor também se mostra machucado, de repouso para se curar.
Agora escuto dois corações, meus pensamentos não estão presos no deserto. A esperança ainda caminha ao meu lado, o dia amanhece outra vez.
Boas novas virão, com o despertar... nasce uma guerreira, que vai lutar por aquele coração. Até seu último suspirar, até sua última batida. Aquele amor vou guardar, pra todo sempre aqui dentro, vou proteger e cuidar. Sempre, sempre, sempre... até não mais aguentar e ele meu último suspiro levar.

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